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A década futurista, os anos 60, é tendência para as próximas estações como vimos nas semanas de Moda Internacionais.

Marcas como Prada, Chanel, Louis Vuitton e outras revisitam este período para buscar inspiração para moda que influenciará nosso Inverno 2016 e Verão 2016.

Como disse na matéria sobre o retorno do Estilo Gypsy (Cigano), um dos conceitos da Moda é o estudo do novo na cultura. Só que o novo não sai do nada, geralmente olhamos para o passado e fazemos uma releitura de certo movimento, ou elemento, evocando seu espírito em um novo contexto, com novas formas, novos materiais, nova tecnologia. Mas nunca, volta igual!

Assim a moda é marcada por um ir e vir de movimentos e tendências, registrados pela História da Moda e da Arte que ajudam na composição do futuro, junto com as descobertas científicas e tecnológicas.

Os anos 60 agora voltam renovados e misturados com referências atuais, como os bordados 3D , peles e pelos e materiais super modernos. Esse período tem sido constantemente revisitado porque está entre as décadas mais futuristas e de certo modo expressa toda revolução tecnológica a que estamos assistindo.

Olhando para o passado, fazendo esse grande mix de história da moda nas roupas atuais, quem sabe não encontramos a moda e o espírito do novo milênio? É quase como se fizéssemos um grande resumo de tudo que aconteceu até agora, para finalmente encontrarmos o vestir desta nova era que acaba de nascer, com todas as suas mudanças de paradigmas, aos quais assistimos perdidos, sem saber onde tudo isso vai dar…

Os anos 60 foram caracterizados pela explosão da moda jovem e a criação da minissaia por Mary Quant. Como foi a década em que o homem pisou na lua também era extremamente futurista, trazendo muitas estampas geométricas, vestidos trapézios e Pop Art.

A Prada trouxe para sua coleção Fall / Winter 2015 os laços típicos dos anos 60, mas incorporando uma tendência super forte e bem atual que é a dos bordado 3D. Também brincou com a silhueta trapézio, mas de forma estilizada, destaque para os tons pastel

Como era a moda dos anos 60 em fotos originais da década

Silhueta trapézio e laços nas roupas eram típicos desta década.

Fonte:.fashionbubbles

Em junho passado, durante a semana de moda masculina de Milão para o verão 2015, Miuccia Prada vestiu modelos homens e mulheres com looks praticamente idênticos na passarela de sua grife. “Eu penso em pessoas, não em gênero”,disse a italiana no backstage.

Miuccia (que é PhD em ciência política, vale lembrar) é hoje porta-voz da defesa de
umestilo gender-neutral, como esse conceito foi batizado lá fora. Não tem nada a ver com o velho hábito de pegar calças e blazer sem versão oversized do armário do namorado – a chave do gender-neutral são roupas unissex, que podem ser usadas da mesma forma por homens e mulheres. Também esqueça a palavra androginia, que soa datada neste momento de “abaixo os rótulos”.

A obsessão de Miuccia pela convergência dos guarda-roupas é tanta que, em janeiro passado, a Prada distribuiu um manifesto em sua última apresentação de menswear.

“Esses shows são perfeitos para se analisar o assunto com profundidade e mensurar o que os dois gêneros compartilham”, dizia o texto. Antes de chegar às passarelas das grandes marcas internacionais (a Giorgio Armani também enfileirou casais usando as mes-mas peças de alfaiataria na última temporada masculina de Milão),a ideia de uma roupa capaz de entrar para o closet deles e delas se disseminou entre jovens talentos londrinos, caso de Astrid Andersen e J.W.Anderson – o último vende na área feminina de seu site boa parte do que cria para as apresentações de menswear de sua grife, o que chama de “zona neutra” da moda.

Em sintonia com a cena fashion da cidade, a Selfridges abrigará do dia 12 deste mês até o fim de abril uma pop-up store com itens unissex de 40 marcas,das peças conceituais da veterana Comme des Garçons às t-shirts exuberantes do argentino radicado em Milão Marcelo Burlon. (SILVIA ROGAR)

Fonte:vogue.globo

Toda mulher vaidosa deseja deixar a aparência dos seios sempre impecáveis, não é mesmo? Afinal, os seios é a parte do corpo que mostra a sensualidade natural das mulheres. Mas para manter os seios sempre firmes e bonitos, sem recorrer a cirurgia plástica, é preciso saber alguns truques de moda. Para isso, é preciso saber escolher as roupas íntimas corretamente, optando por modelos de sutiãs que valorizam e levantam os seios.
Atrizes que são contra cirurgia plástica
Para te ajudar nessa tarefa, selecionei algumas dicas de moda para levantar os seios. Com essa dicas você saberá escolher o modelo de sutiã que mais valoriza o seu tipo de seio.

Sutiã para seios pequenos

Mulheres que têm os seios pequenos devem optar sempre por sutiãs de bojo estruturado, que podem ter enchimento simples ou extra. Os modelos que vem com enchimento extra são chamados de push-up e têm a função de deixar o busto mais volumoso, dando a impressão que os seios são maiores. Alguns tipos de sutiãs sem enchimento extra, conseguem deixar um efeito ainda mais bonito, e podem aumentar duas vezes mais o tamanho dos seios, apenas modelando o formato do busto.

Outras opções de sutiãs para levantar os seios pequenos, são os tops e as faixas sem bojo estruturado. Essas peças são mais usadas pelas mulheres durante o período pré-menstrual ou quando os seios estão mais sensíveis, pois os sutiãs comuns podem incomodar nesse período. O sutiã lenço também é indicado para mulheres com seios pequenos, porém não é indicado para quem quer aumentar o seu tamanho. Por não oferecer muito suporte e respeitar a forma natural dos seios, esse modelo é ideal para mulheres que têm prótese de silicone e desejam apenas dar uma levantada.

Sutiã para seios médios

Uma das dicas de moda para levantar os seios que mais fazem sucesso com as mulheres, é o uso dos sutiãs meia-taça com bojo que cobre apenas ¾ dos seios. Esse modelo de sutiã é indicado para quem tem os seios médios, pois possui um bojo estruturado que além de modelar os seios, dá suporte e deixa um decote mais bonito. Para levantar os seios com esse modelo de sutiã, a dica é optar pelo modelo tradicional, nadador ou frente única. Os dois último são mais usados no verão, pois são ideais para blusas e vestidos decotados.

Sutiã para seios grande

Uma boa dica de moda para levantar os seios é usar sutiãs que possuem a modelagem que cobre totalmente os seios e, que têm uma estrutura mais reforçada. Esse modelo, no entanto, é ideal apenas para quem tem os seios grandes e volumosos, pois essas peças mais estruturas dão maior sustentação ao busto, deixando o decote mais bonito. Se você tem seios volumosos, aposte nos sutiãs com aro e no bojo estruturado, pois eles também ajudam a levantar os seios e deixar o decote mais bonito e desenhado.

Fonte:sitedebelezaemoda

Com a moda cada vez mais real e menos caricatural – alô movimento normcore -, nada mais natural que os truques de styling acompanhe esse momento effortless. Se em temporadas passadas os fashionistas equilibravam blazers e suéters perfeitamente sobre os ombros, atualmente é moderno quem amarra confortavelmente as blusas na cintura de forma bem despretensiosa.

Ainda que seja essa a impressão, as passarelas do SPFW nesta temporada de inverno 2015 mostram que existe um segredo por trás do nó evidente na cintura: e não é um moletom. Ao invés de pegar uma peça e torcer as mangas, os looks ganharam alguns centímetros a mais de tecido para que se consiga dar um nó – perfeito, é claro. É só dar uma conferida na camisaria superfeminina da Animale, à qual o excesso adicionou um movimento.

Outro ótimo exemplo? A Lolitta, que arrematou seus vestidos bodycon de crochê com faixas de tecidos em cores contrastantes acentuando ainda mais as formas do corpo feminino. Já Pedro Lourenço foi mais comedido, mas também mandou o recado ao colocar faixas de couro e vinil como cintos para suas versões do clássico trench-coat. Raquel Davidowiz colocou mangas que faziam as vezes de cintos por cima de casacos na Uma.

O truque de styling dialoga a volta do mullet, outra a tendência superforte proposta pelas passarelas nacionais. Ao longo desta página, você confere as diferentes versões – e começa já a treinar o seu nó para não fazer feio quando o inverno chegar. (VINICIUS ALENCAR)

FONTE: VOGUE

O look militar retorna à moda nesta temporada e tem como aliado na guerra fashion peças com ar artesanal. Pense em acessórios feitos inteiramente de tiras de couro trançado (como a bota de cano alto da Colcci), em roupas com patchwork de diferentes tecidos (vide o modelo de calça da Triton e o vestido da Tilda) e em itens com jeito de que já foram usados a valer (como o sapato da Osklen) e vai entender.

fonte:vogue

Crop tops, vestidos camisola, jardineiras e pochetes são apenas algumas dos modismos mais fortes dos anos 1990 que recentemente retornaram as passarelas e já viraram moda nas ruas. Nós vimos a década de 1990 voltar nos últimos anos, mas ela se firmou mesmo neste último verão no hemisfério-norte, quando ela saiu dos festivais de música e agradou o público em geral. Nos dias de hoje, um passeio no shopping é como uma viagem de volta a 1996; cada loja oferece pelo menos um item no seu mix como referência. Myley Cyris tem dominado o look grunge dos anos 1990, mas não temos como esquecer que ela era apenas um bebê de fraudas na época que o grunge teve seu auge na moda. Mas a moda dos anos 1990 não se limitam aos teens, pois tem muita mulher querendo retornar ao tempo para parecer a clássica personagem Cher de ‘As Patricinhas de Beverly Hills’.

Engraçado lembrar que há poucos anos atrás os anos 1990 era visto como o grande patinho feio da moda. Assim como a década de 1980, os 90 foram marcados por modismos esquisitos, como colares tatuagem, viseiras, fru-frus e coisas que muitos de nós juramos jamais vestir novamente. Ame ou odeie, esses ícones do passado voltaram.

Conheça aqui todos os feinhos que retornam a moda este verão:

POCHETE
O público fashion quase desmaiou quando a Chanel trouxe pochetes para o desfile de alta-costura primavera/verão 2015, mas não demorou muito para outras marcas, inclusive de luxo, criarem as suas versões. A bolsa desajeitada, muitas vezes associada a mães ou turistas, voltou repaginada e ganhou até um novo nome mais sofisticado: belt bag (bolsa cinto). A adoração dos fashionistas pelo acessório de gosto suspeito não chega a ser surpresa em uma década onde o sneakers de salto foi hit, mas até que ela tem suas vantagens. Ela é prática e ainda oferece liberdade para as mulheres, que vivem sempre amarradas por suas bolsas. Não é que a velha pochete voltou até estilosa!

COLAR TATUAGEM
Febre nos anos 1990, esta espécie de rede preta justa ao pescoço ganhou nome de colar de tatuagem ou tattoo chocker e conquistou o público jovem.

TÊNIS PLATAFORMA
Pensou que nunca mais veria os tênis plataforma depois do fim das Spice Girls? Pois eles voltaram, principalmente nos pés das cantoras teen. Na moda, eles ganharam versões menos exageradas, mas ainda esquisita. O retorno da modismo deste calçado esportivo fica mais entre os jovens e moderninhos, pois ele fica melhor com looks despojados e bem casuais.

BIRKENSTOCK
A palavra Birkenstock sempre remeteu a hippies de cabelos longos e pouco interesse por moda; pelo menos nos anos 1960, quando eles surgiram, e quando retornaram na década de 1990. No entanto, o desfile da Céline de primavera/verão 2014 mudou este cenário. Phoebe Philo, diretora de criação a grife, desafiou a indústria da moda e colocou na passarela de primavera/verão 2014 sua versão sofisticada do calçado com duas tiras e pelos por cima. Foi como tirar as sandálias do lixo ao luxo. O nome Birkenstock não é mais relacionado apenas a marca alemã; ele virou referência de modelo, tanto é que ganhou outras versões repaginadas nas coleções da Givenchy, Giambattista Valli e até Lanvin. No Brasil, ela chega em praticamente todas as coleções de verão, para todos os gostos e, claro, conforto.

JARDINEIRA
A tendência jardineiro virou algo supostamente cool nos anos 1990 depois dos garotos do Backstreet Boys e o Will Smith adotarem o estilo esportivo. Ela virou uma febre entre homens e mulheres. Aqueles que queriam ser ainda mais despojados deixavam uma alça solta e tinha homem que usava até sem camiseta (um verdadeiro show de terror). De volta a moda, desejamos vida curta para esta modismo tão deselegante.

fonte: fashionbubbles

Em meados da década de 90, ocorre no mundo um movimento muito interessante que ficou conhecido por “supermercado de estilos” (nome batizado pelo fotógrafo e pesquisador Ted Polhemus). Se antes as tribos eram distintas entre si e possuiam códigos próprios de moda e comportamento – como os Hippies se diferenciavam dos Punks, que da mesma maneira eram diferentes dos Góticos – é a partir dos anos 1990 que isso começa a se transformar.

A década traz consigo liberdade visual, assim qualquer um poderia muito bem usar a malha do mauricinho, com o jeans rasgado do punk, com os típicos óculos do nerd e, ao mesmo tempo, seguir os ideais dos hippies. A partir de então ficou mais difícil classificar as pessoas, afinal elas não transmitiam mais apenas uma mensagem, elas se tornaram mais plurais, exibindo em seu visual uma mistura de códigos variados.

Os Hipsters

Tudo isso para introduzir como é configurada a sociedade atual. Mesmo com tanta diversidade, muitos pesquisadores identificaram um tipo de indivíduo e o chamaram de Hipster. Entre outras características, este jovem seria alguém com poderes aquisitivos medianos e que costuma consumir produtos culturais alternativos. Por gostarem de arte, eles são interessados por fotografia, principalmente pela estética analógica. Por isso, a chegada de aplicativos para celular como o Instagram, são tão importantes para esta década.

Estilo

No estilo dos Hipsters, liberdade é extremamente valorizada. Ao mesmo tempo que parecem descontraídos, com camisas xadrezes e óculos do estilo wayfarer da Rayban, eles também são antenados em moda e costumam investir em tendências das temporadas.

Fonte:fashionbubbles

As macrotendêcias dos Nômades Digitais e dos Viajantes estão entre as principais tendências para 2015 e 2016, evocando referências de estilos como o Gypsy. Entenda porquê e as raízes desse movimento

Um dos conceitos da Moda é o estudo do novo na cultura. Só que o novo não sai do nada, geralmente olhamos para o passado e fazemos uma releitura de certo movimento, ou elemento, evocando seu espírito em um novo contexto, com novas formas, novos materiais, nova tecnologia. Mas nunca, volta igual!

Assim a moda é marcada por um ir e vir de movimentos e tendências, registrados pela História da Moda e da Arte que ajudam na composição do futuro, junto com as descobertas científicas e tecnológicas.

Nômades Digitais e Viajantes
Para os próximos anos, entre as principais macro-tendências, estão os Nômades Digitais e os Viajantes e por sua influência, entre outros motivos, estilos como o Étnico, Folk, Boho, Tribal e o Gypsy vem sendo resgatados.

Estas tendências vêm sendo trabalhadas na moda a algum tempo, como podemos ver em matérias e desfiles de 2012 e 2013. Entretanto, os movimentos são como ondas que vão se manifestando aos poucos e demoram, às vezes alguns anos, para se propagarem inteiramente. Entenda agora a relação entre o Neonomadismo e a volta do Estilo Cigano:

De onde vem o movimento dos Nômades Digitais
Nomandismo Digital é um comportamento humano emergente que surgiu como uma nova maneira de viver, de pensar, de agir, com base na evolução e no desenvolvimento dos meios tecnológicos, produzindo um mundo caracterizado pela dissolução do conceito de fronteira e interconectividade global.

Traduzindo, cada vez mais, um número muito grande de pessoas, pode trabalhar de onde quiser desde que possuam ferramentas como um computador e internet. Geralmente profissionais associados a informação, como fotógrafos, tradutores de livros, blogueiros etc.
Os nômades digitais são aqueles que tem profissões em que podem trabalhar de qualquer lugar do mundo, desde que tenham ferramentas, como um computador e internet. Este estilo de vida está só começando e vai mudar toda nossa concepção de trabalho.

Surge como um novo movimento nômade, resultante de uma série de inovações científicas e tecnológicas que passou a convergir, em um novo paradigma baseado nas tecnologias da informação e da comunicação, resultando em uma sociedade denominada de Sociedade da Informação  ou Sociedade do Conhecimento (knowledge society) que é caracterizada pela informação, como meio de criação de conhecimento, desempenhando um papel fundamental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos.

Veja o manifesto do Nomandismo Digital produzido pelo site Hypeness mostrando como essa transição está sendo feita, com dados, ideias e dicas para quem pretende adotar esse estilo. Vale a pena conferir!

Agora vamos voltar as origens do termo. O nomadismo é a prática dos povos nômades ou seja, que não têm uma habitação fixa, que vivem permanentemente mudando de lugar. Usualmente são os povos do tipo caçadores-coletores ou pastores, mudando-se a fim de buscar novas pastagens para o gado, quando se esgota aquela em que estavam.

Os nômades não se dedicam à agricultura e frequentemente ignoram fronteiras nacionais na sua busca por melhores pastagens. A Bíblia é a história de um povo nômade, os Hebreus.

No entanto, para Piere Lévy, somos não exatamente Nômades, pois os nômades não tinham nem terras, nem cidades. Segundo ele , somos Móveis: passando de uma cidade à outra, de um bairro a outro da megalópole mundial. Vivemos em casas que são como navios em pleno mar, conectados com todas as redes da grande aldeia global.

Para entender melhor
A história da humanidade passa pelos seguintes períodos: o das mãos, o das ferramentas, o das máquinas e o dos aparelhos eletrônicos.

Na Primeira Revolução Industrial, o homem substitui a mão pela ferramenta, neste período ele era nômade.

A Segunda Revolução Industrial, em que substituiu a ferramenta pela máquina, ocorreu a pouco mais de duzentos. Quando se trata de ferramenta, o homem é a constante e a ferramenta, a variável: o alfaiate senta-se no meio da oficina e, quando quebra uma agulha, a substitui por outra. No caso da máquina, é ela a constante e o homem a variável: a máquina encontra-se lá, no meio da oficina, e se, um homem envelhece ou fica doente, o proprietário da máquina o substitui por outro.

O homem pré-histórico, não fixava lugares para a fabricação, produzia em qualquer lugar. Com a invenção das máquinas essa arquitetura teve que mudar, pois, já que a máquina deve estar situada no meio, dura mais e tem maior valor que o homem, fazem surgir agrupamentos significativos de máquinas em grandes centros urbanos. Em rede, conectadas entre si, se unem formando parques industriais e cidades como São Paulo.

Já com a Terceira Revolução Industrial, aquela que implica a substituição de máquinas por aparelhos eletrônicos, muda-se completamente este paradigma.

A primeira vista, quando pensamos sobre a revolução dos aparelhos eletrônicos, é como se estivéssemos retornando à fase de fabricação anterior às ferramentas. Exatamente como o homem primitivo, que sem mediação alguma apreendia a natureza em suas mãos e, graças a elas, podia fabricar algo, em qualquer hora e lugar.

Esse será nosso futuro, apoiado por tecnologias como a impressora 3D que começa a se formar diante de nossos olhos. É como se estivéssemos na pré-história desse novo período que vem surgindo. Por isso tudo é tribal, a música é primitiva e voltamos aos tempos das imagens já que o nosso vocabulários ainda não consegue dar nomes a todos estes fenômenos que vem se instalando velozmente, então buscamos no passado as referências para nominá-lo.

Entenda melhor este movimento aqui e também na matéria: Sociedade da Informação e a relação entre o homem e suas fábricas em uma Reflexão de Vilém Flusser, no livro O Mundo Codificado.

Veja mais sobre macrotendências e as mudanças em nossa sociedade aqui:

Entenda as novas formas da Riqueza – A nova Revolução Industrial e a Era do Conhecimento
A busca de significado em nossa vida e a cura psíquica numa sociedade de transição

Viajantes
Na Moda, todos estes fenômenos que vem ocorrendo no novo milênio, em consequência da globalização e do fácil acesso ao transporte (principalmente por conta do crescimento das companhias aéreas e preços mais acessíveis das passagens), foi denominado de Viajantes: indivíduos com residência fixa e emprego, que devido ao excesso de informação e/ou viagens constantes, acabam por absorver elementos de diversas culturas no seu cotidiano.

A mistura de estilos étnicos é a característica mais marcante deste novo Viajante, estampas indianas, chapéu de Cowboy, calça saruel, turbantes, lenços, peles, acessórios, bordados, sobreposições e muitas cores. O resultado é um visual de andarilho, onde o que mais chama atenção é a história contada por trás de cada peça escolhida.

Há também um fortalecimento de temas como Étnico, Folk, Boho, Tribal e Boêmio, em que tudo vem junto e misturado. Esta tendência pode refletir duas linhas de pensamento:

Inserção de elementos de outras culturas em seu estilo de vida;
Como também a simplicidade de reflexões do tipo: em um mundo globalizado, quem não sabe quem é, também não sabe para onde vai.
O fato é que tudo que envolve etnia estará muito forte para as próximas estações.

Desfiles do Fall/ Winter 2015 que serão referência para nosso Inverno 2016. Dsquared² nas duas primeiras imagens e Dries Van Noten na terceira. A mistura de estilos étnicos é a característica mais marcante deste novo Viajante, estampas indianas, chapéu de Cowboy, calça saruel, turbantes, lenços, peles, acessórios, bordados, sobreposições e muitas cores. O resultado é um visual de andarilho, onde o que mais chama atenção é a história contada por trás de cada peça escolhida.

E onde entra a tendência do Estilo Gypsy (Cigano)?
Você deve estar se perguntando…

Com o advento das novas tecnologias e novas formas de trabalho, surgiu, ou melhor está ressurgindo uma espécie de novo viajante, expresso na tendência do Neonomandismo e você é um estilista e quer vestir essa nova tribo, onde vai buscar inspiração? Qual a primeira pergunta que irá fazer? Que tal começar por:

– Quem eram os povos nômades?

– Existem ainda hoje povos nômades?

– Quem são os viajantes contemporâneos?

Nestas respostas, é que você vai buscar inspiração!

Os povos nômades na atualidade se encontram espalhados em todos os continentes. Vamos encontrá-los nos desertos da África como os tuaregue, no Sahara, também na Etiópia, no Sudão, os beduínos do deserto do Negev em Israel. Na Finlândia ou na Mongólia os nômades vão sobrevivendo, apesar dos limites que a natureza os coloca e o governo destes países. E finalmente, o mais conhecido deles, os ciganos, que circulam tanto na Ásia, Europa como nas Américas.

Todos esses exemplos podem servir de inspiração, mas geralmente aquele com maior riqueza estética, vai ser escolhido, caso dos ciganos novamente.

É assim que determinado movimento, como o estilo Gypsy acaba retornando, pois vira ponto de partida na construção da identidade de um novo movimento ou uma nova tribo!

Junta-se a isso as tecnologias e novas formas de produção e conhecimento e pronto, vemos o novo se formando!

Desfile de Jean Paul Gaultier Spring 2015 que traz referências do Gypsy misturadas, ao jeans, um dos tecidos mais usados em nosso época, e como não poderia deixar de ser – os aparelhos eletrônicos, que financiam toda essa mudança de paradigma

Blusa Estilo Gypsy – Como era e como volta

Aqui um breve histórico em fotos da Blusas do estilo Gypsy (Ciganas): primeiro início do século quando era usada somente pelos ciganos. Nos anos 70 quando a tendência foi revisitada pelo movimento hippie. Depois nos anos 90, no figurino da personagem Babalu da novela Quatro por Quatro da Rede Globo, que virou febre no Brasil. E finalmente resgatada por Emilio Pucci, em sua coleção Spring Sumer 2012-13 e nos looks das blogueiras e na passarela de Jean Paul Gaultier Spring 2015 que será referência para o Brasil no verão 2016. Na foto a modelo tira uma selfie fazendo biquinho, deixando o momento ainda mais atual

Entendendo o estilo Gypsy

O blog Acorda, bonita preparou um especial bem completo sobre o retorno dessa tendência. A grosso modo, na língua inglesa, Gypsy significa Cigano – membro tradicional de grupos itinerantes os quais se originaram no norte da Índia (nota: há controvérsias) e agora vive principalmente no sul e sudoeste da Ásia, Europa e América do Norte.
Pela sua natureza nômade, é difícil de estabelecer as origens e localizações geográficas exatas destes grupos itinerantes alcunhados de Gypsies, ciganos, travellers, viajantes, peregrinos, entre outros. Para simplificar o debate, podemos dizer que há dois “macro-grupos” de Gypsies: Os ciganos “ao pé da letra” e os peregrinos irlandeses.

Ambos possuem estilo de vida nômade, mas são oriundos de grupos étnicos distintos. Existe um grande debate acerca de suas histórias, historiadores alegam que o povo cigano possui raízes na Índia, tenho migrado para a Europa no século 13. Já os viajantes irlandeses fazem jus à sua alcunha, ou seja, são primordialmente de origem irlandesa.

O estilo caracteriza-se principalmente por indumentárias coloridas com joias opulentas, saias fluídas e cachecóis vibrantes que possuem retratação milenar. O brinco de argola e acessórios com balangandãs que lembram moedas também são ícones deste do estilo cigano.

O uso de camadas, bolsas transpassadas e rasteirinhas de tiras também compões o estilo Gypsy.

Peças chaves: Lenços coloridos, tecidos com aplicação de pedrarias ou bordados e muitos acessórios de diferentes materiais.

Fonte:fashionbubbles

A gente sabe que Chanel é sempre Chanel e vale aquela olhada mais atenta ao desfile. Rolou a apresentação da coleção fall 2015 (nosso inverno 2016) em Paris e o cenário da vez foi a Brasserie Gabrielle, reprodução de um autêntico bistrô/cervejaria francesa que tinha também suas comidas e garçons de verdade. Olhando as fotos do desfile e passada a euforia com o cenário, de cara a beleza fácil proposta pela marca chamou a atenção!

Olha esse coque soltinho bem ao estilo “prendi de qualquer jeito” com a faixa preta de cetim e diz se não dá vontade de copiar no primeiro bad hair day que aparecer e dizer que foi “Chanel inspired”? kkk

De lado tem ainda o detalhe da “presilha” – aquela mesma com o “pauzinho” que, mais uma vez, entra pra categoria dos acessórios que vieram lá dos anos 90 (daqui a pouco chega o bico de pato! haha). Claro, tem toda a finesse dos dois C’s, mas dá pra reproduzir o efeito fácil com uma boa peça metalizada.
O hairstylist Sam McNight definiu o penteado como “fresh, messy and modern”, e é bem isso mesmo né? Para dar textura e ajudar a segurar assim descontraidamente os fios ele aplicou o spray DrySpun da Bumble and Bumble.

Olha como também fica legal com a franja de fora:

O make também chamou bastante a atenção: nada assim queeee novidade, mas olho gatinho é sempre sucesso, ainda mais se ele não tiver que ficar tão preciso. Desenhando assim com a sombra é bem fácil de acertar o rabinho com um cotonete se precisar – só se prepare para o pózinho que vai cair, aí entra em cena aquela dica de tirar com esparadrapo microporo, “varrer” com o pincel, e por aí vai…
Completando o look boneca, Tom Pecheux apostou no blush bem marcado na maçã do rosto e lábios pink quase como se estivessem já “gastos”, repara que não tá super pigmentado ou com acabamento brilhoso.
Outra parte das modelos desfilou com uma beleza mais conceitual:

Totalmente boyish, contrastando com a beleza ultra feminina do outro visual. Daqui ficam a boca nude, contorno na lateral, sobrancelha cheia e o uso da sombra marrom como inspiração para pegar e usar do seu jeito. Atenção que o make pode ser assim mais “duro”, mas olha como o look fica moderno na combinação com esse colar/gargantilha bafo!

O esmalte seguiu a linha clean e dependendo da foto parece ou rosa bem clarinho ou um branco… De qualquer forma uma escolha bem leve se pensarmos no inverno!

Sempre tem que ter uma polemicazinha fashion né? Karl Lagerfeld é expert nisso e depois dos tênis, pochetes, bolsa barril e mais não deixou a expectativa cair! Do colete que também é mochila (ou revisteiro? kkk) ao casaco que parece um patchwork de bem-casados passando pelo broche de ovo frito e o guarda-chuva de lã, tudo tá bem naquela categoria “estranho, mas vai bombar” (nem que seja só no Insta)! Já a mochila/colete de metal parece uma versão inverno para as costas das body chains que já vemos tanto no verão!

E agora elas, as bolsas! Sim, Karl colocou talheres “de Barbie” em uma Chanel 2.55! kkk Também criou clutches que incorporaram menus e em formato de prato (elas inclusive carregaram pães de queijo em um certo momento! kkkk). O kaiser ainda levou ideias da penteadeira para os acessórios: a bolsa branca quadradinha imita a embalagem de alguns produtos a linha de beleza da grife, enquanto a outra com o número 5 remete ao famoso perfume.

Fonte:garotasestupidas

Chegando o inverno e mesmo com a estação se comportando desse jeito bipolar aqui no Brasil sempre tem um dia ou outro em que o frio aperta pra valer! E aí dá aquela vontade de usar todas as peças quentinhas do armário, afinal o look de inverno vai sempre ser o mais chique né? kkkk E nessa temporada ainda tem um item que vai dar um toque trendy na sua produção: o gorrinho (ou beanie, em inglês), que já tá bombando há bastante tempo lá na gringa.
Muita gente fica com medo de usar porque o acessório tem um jeitinho meio “mano” de ser, mas com a combinação certa pode ficar muito feminino sim. É só olhar looks de blogueiros e cliques de streetstyle mundo afora para ver como é possível, sim, montar ótimos looks com a peça (e de carona na moda street que tem feito sucesso já há algumas temporadas), ótimo para dar um ar cool, meio despretensioso, à produção. Confira a seguir 6 dicas para acertar:

[1. GO BRIGHT]: Pra não ter erro é só combinar com outras peças neutras, mas rola também de dar uma ousadinha com gorrinho e casaco azul, no mesmo tom, por exemplo.
[2. OR GO NEUTRAL]: ficou tímida com as cores? Sem problemas: os gorrinhos em branco, cinza e preto estão aí para isso! Combine com peças de alfaiataria, couro, botas sofisticadas ou mesmo um bom tricô para dar mais “interessância” à produção.

[3. WORKS TO WORK]: O natural é chegar ao trabalho e arrancar o gorrinho da cabeça, mas com produções como estas vai dar vontade de continuar com ele (com a vantagem de nem despentear o cabelo ainda! kkk). Aqui, vale manter a aposta nas cores neutras (no gorro e nas peças) e aí é só combinar com sobretudos, botas de cano longo e peças phynas; uma ideia mais fashion é apostar no estilo college, usando com camisa xadrez e blazer. Dá um mix super cool!

Fonte:garotasestupidas